Conheça os sinais clínicos de uma microbiota desequilibrada
Uma microbiota desequilibrada, também conhecida como disbiose, pode apresentar uma variedade de sinais clínicos. Esses sinais podem variar de leves a graves e afetar diferentes sistemas do corpo. Aqui estão alguns possíveis sinais clínicos de uma microbiota desequilibrada:
- Distúrbios gastrointestinais: Problemas digestivos como diarreia, constipação, inchaço, flatulência, desconforto abdominal, má digestão e síndrome do intestino irritável são comuns em pessoas com desequilíbrio da microbiota intestinal.
- Infecções recorrentes: Uma microbiota desequilibrada pode tornar o organismo mais suscetível a infecções, como infecções do trato urinário, infecções fúngicas (por exemplo, candidíase) e infecções respiratórias recorrentes.
- Alterações na pele: Problemas de pele, como acne, eczema, psoríase e dermatite seborreica, podem estar relacionados a um desequilíbrio na microbiota cutânea.
- Alergias e sensibilidades: Desregulações na microbiota podem contribuir para o desenvolvimento de alergias alimentares, alergias sazonais e outras reações alérgicas. Além disso, algumas pessoas podem desenvolver sensibilidades a certos alimentos sem uma alergia verdadeira.
- Alterações de humor e cognitivas: A microbiota intestinal desempenha um papel importante na produção de neurotransmissores, como a serotonina, que está relacionada ao humor e ao bem-estar emocional. Um desequilíbrio pode contribuir para sintomas de ansiedade, depressão, irritabilidade e dificuldades cognitivas.
- Fadiga e baixa energia: O desequilíbrio da microbiota pode afetar o metabolismo energético e a produção de vitaminas essenciais. Isso pode resultar em fadiga crônica, baixa energia e uma sensação geral de cansaço.
É importante ressaltar que esses sinais clínicos não são exclusivos de uma microbiota desequilibrada e podem ser causados por outras condições. Caso você esteja enfrentando algum desses sintomas, é recomendável buscar orientação médica para obter um diagnóstico preciso e um nutricionista funcional para um plano de tratamento adequado com objetivo de modular este sistema.
Com Carinho, Aline Tonin
nutricionista@alinetonin.com.br