Ahh o ayurveda, comecei a estudar esta ciência tão milenar no início da pandemia, não parei mais e sigo apaixonada! O ayurveda trás uma nova (mas antiga) noção para o que significa um prato nutritivo.
Há cinco mil anos atrás, não existia o conceito de proteína, carboidrato e lipídio. Nosso
corpo se alimentava pelos sabores sentidos na língua, e os grandes mestres sabiam da
importância das cores dentro da nossa dieta.
Os seis sabores do ayurveda são : doce, salgado, azedo, amargo, apimentado e
adstringente. Existem sabores que são muito nítidos, mas a base da dieta ocidental inclui
somente os sabores doce e salgado. No ayurveda, quando você adquire uma prática
diária de satisfazer a sua língua com os seis sabores, seu corpo sente-se saciado.
Nutrição no ayurveda acontece quando digerimos o alimento ingerido, preferencialmente
alimentos que possuem mais prana (ou seja, estão mais perto do solo, da fonte de
nutrientes ).
A digestão completa do alimento absorve nutrientes, e elimina todas as toxinas. só assim
nosso corpo pode funcionar em perfeita saúde!
O ayurveda nos ensina a ter uma boa alimentação, principalmente conectada com a
quantidade necessária para nos nutrir no nível físico e sutil. Alimentação pura torna a
mente pura. porém, compreender isso depende de uma mente pura. É uma via de mão
dupla que se retroalimenta e nos leva a profundidade desse ensinamento. Compreender
porque fazemos o que fazemos dia a dia, nossos desafios, nos leva além. E então nos
mostra a importância da filosofia ligada ao ayurveda, de cultivar a nossa espiritualidade.
A filosofia de desestressar a palavra dieta, e trazer o conhecimento do teu corpo, mente e
espírito para auxiliar no lado emocional que induz ao excesso de alimentos não nutritivos e
a famosa auto-sabotagem, é a chave que falta no mundo da nutrição ocidental hoje em
dia!
Tenho estudado e praticado muito o ayurveda hoje em dia, esta ciência milenar é minha nova queridinha. acompanhe aqui no blog dicas, receitas e alguns segredinhos desta poderosa sabedoria ancestral.
Com carinho, Aline Tonin