Atendimento humanizado

Aline Tonin
Aline Tonin

nutrição integrativa

Tenho percebido nos últimos que minha maneira de abordagem tornou-se diferente: as pessoas chegam até mim, mas conseguem seus resultados por si só, sem rigidez e inflexibilidade, recebem a empatia, o acolhimento, a guiança, a orientação personalizada e o atendimento humanizado que as ampara e acolhe nesta busca por saúde.

Pontos tão importantes quando queremos ajudar um outro ser humano a ter mais qualidade de vida, ser humano este que nos procure em meio a um caos de uma pandemia, em meio a problemas, desafios, estresse, doenças e vulnerabilidades. Quando nos damos conta que a responsabilidade pela nossa saúde, nunca foi do outro, aí começa a grande cura. 

O espírito do tempo mostra que precisamos de processos mais empáticos, onde profissionais entendam mais profundamente a dimensão humana, compreendendo a história das pessoas, seu estilo de vida, comportamento e aspirações.

Vivemos uma era em que o sentimento sobrepõe o pensamento lógico. A vida em modo automático nos faz perder, aos poucos, nossa espontaneidade, as raízes de nossa história e, muitas vezes, o sentimento de pertencimento. A busca por sentir estimula o desejo de reviver sensações e impõe uma necessidade de conexão — com nossas origens e identidade.

A alimentação afetiva convida à ampliação de repertório cultural e ao diálogo aberto entre comida e emotividade. Afinal, os alimentos equilibram o corpo com seu valor nutricional, mas também a alma com seu valor emocional.

A sensorialidade intrínseca à gastronomia é porta de entrada para experimentar diferentes sensações e construir narrativas individuais e coletivas: olhar para dentro e escutar o nosso corpo; olhar para fora e repensar nossas escolhas. Comida é afeto, cultura e memória. É, também, instrumento de transformação social.

Enxergo na nutrição integrativa uma ferramenta capaz de proporcionar um novo estilo de vida – com mais autonomia, leveza, conexão com a natureza e compreensão de nossa relação com o sentido de se alimentar – e acredito que precisamos fazer isso imersos na realidade individual de maneira direta e afetiva, com mais prática, trocas e menos teoria.

Acredito na reconexão das pessoas com o verdadeiro sentido de se alimentar através de vivências, imersões, trocas, experiências, maior contato com a natureza, pausas, diálogos abertos e despertar da consciência, além de práticas que resgatam memórias, afetividade e ancestralidade – autoconhecimento.

Assim, fortalecemos nossa jornada em busca de equilíbrio entre mente, corpo e espírito de forma integrativa, com atitudes que resultam em transformações que ocorrem de dentro para fora e refletem em um novo estilo de vida.

E você também acredita nisto? este caminho faz sentido?

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Com Carinho, Aline Tonin

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