Olá! Hoje trago mais alguns pilares que têm me sustentado e me guiado nesta jornada profissional e de vida.
>> Princípios do meu servir <<
3. Ancestralidade
A ancestralidade de uma cultura se revela também pela alimentação, pelos modos de preparar alimentos, os ingredientes escolhidos e as formas de consumo.
Desde a mais terna infância, passamos pela influência da família e de outros grupos de convívio, adquirimos (e desistimos de) costumes e tradições regionais, adotamos orientações da mídia, padecemos (e exercemos) pressões sociais sobre o que comer, quando, como, onde, etc. E, assim, vamos construindo e nos constituindo em nossas práticas alimentares.
Essas práticas nos acompanham e revelam diversos aspectos nossos, pois, como afirma o antropólogo Sidney Mintz, a comida está vinculada ao “sentido de nós mesmos e à nossa identidade social”, articulando aspectos de nossa experiência sociocultural e pessoal. Porém, nem sempre temos a oportunidade de refletir sobre como nossas práticas alimentares foram sendo construídas ao longo da nossa vida.
Te convido a um processo de rememoração dessas vivências que foram trazidas do passado e revisita-las à luz da situação atual, para que entendamos o efeito das lembranças ancestrais sobre nossa relação com a comida.
“recordar” (do latim: “re”: voltar a, e “cor-cordis”: coração) significa voltar a passar pelo coração.
4. Alteridade:
Respeitar o ser humano como ele é, com suas crenças em relação aos seus hábitos alimentares, considerar todos os aspectos psico-emocionais e culturais que fazem parte de sua história de vida, evitando orientações alimentares, incompatíveis com a realidade biopsicossocial e espiritual.
{ continua no próximo post }
Com carinho, Aline Tonin.